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Presidente do COI sinaliza que Regra 50 da Carta Olímpica não sofrerá mudanças

Em um artigo assinado no jornal The Guardian, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, sinalizou que não haverá uma flexibilização da Regra 50 da Carta Olímpica que fala de manifestações políticas e a liberdade de expressão dos atletas. O discurso foi oposto aos últimos feitos pelo dirigente, que havia dito que uma pesquisa seria feita com atletas e federações sobre possíveis mudanças na regra.

“Os Jogos Olímpicos são, em primeiro lugar, sobre esporte. Os atletas personificam os valores de excelência, solidariedade e paz. Eles expressam essa inclusão e respeito mútuo também por serem politicamente neutros no campo de jogo e durante as cerimônias. Às vezes, esse foco no esporte precisa ser conciliado com a liberdade de expressão de que todos os atletas também desfrutam nos Jogos. É por isso que existem regras para o campo de jogo e as cerimônias que protegem esse espírito esportivo”, escreveu o presidente do COI.

No entanto, Bach deixou claro que essa liberdade de expressão é limitada. “O poder unificador dos Jogos só pode se desenvolver se todos mostrarem respeito e solidariedade uns com os outros. Caso contrário, os Jogos irão cair em um mercado de manifestações de todos os tipos, dividindo e não unindo o mundo”, disse o dirigente.

Nos últimos meses, diversos casos de manifestações no esporte aconteceram. Carol Solberg, Lewis Hamilton, jogadores da NBA, entre outros. Em seu artigo, Thomas Bach reafirmou a essência do evento que está simbolizada nos arcos que unem todos os continentes.

“Os Jogos Olímpicos não podem evitar guerras e conflitos. Nem podem abordar todos os desafios políticos e sociais em nosso mundo. Mas podem dar o exemplo para um mundo onde todos respeitam as mesmas regras e uns aos outros. Eles podem nos inspirar a resolver problemas com amizade e solidariedade. Eles podem construir pontes que levem a um melhor entendimento entre as pessoas. Dessa forma, eles podem abrir a porta para a paz”, completou o dirigente.

Apesar do artigo, ainda não há uma posição oficial do COI sobre o assunto.

Crédito imagem: COI/Divulgação

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