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Presidentes da Fifa e Uefa voltam a criticar clubes fundadores da Superliga Europeia

Os presidentes da Fifa e da Uefa, Gianni Infantino e Aleksander Ceferin, respectivamente, voltaram a criticar os clubes formadores da Superliga Europeia. As declarações foram feitas durante um congresso realizado na manhã desta terça-feira (20).

Ceferen disse que os clubes “têm tempo” para repensarem e ressaltou a importância da Uefa para a construção da história dos 12 clubes envolvidos na nova competição.

“Os grandes clubes de hoje não eram necessariamente grandes clubes no passado e não há garantia de que serão grandes clubes no futuro. O futebol é dinâmico, imprevisível. Os times que hoje se consideram grandes e intocáveis devem se lembrar de onde vieram. E devem compreender que, se são gigantes europeus hoje, isso se deve em parte à Uefa”, disse o presidente da Uefa.

Já Gianni Infantino, enfatizou que os times europeus que optarem por disputar a Superliga devem “viver com as consequências”.

“Se alguns escolherem seguir seu próprio caminho, eles devem viver com as consequências. Concretamente, isto significa que ou vocês estão dentro, ou estão fora. Não podem estar meio dentro e meio fora. Mas não quero pensar nisso, porque a Fifa é uma organização democrática e aberta. Todos podem trazer propostas, mas sempre com respeito às instituições”, disse o mandatário.

Por fim, Infantino reafirmou o posicionamento contrário da Fifa em relação a criação da Superliga: “Estou aqui hoje como presidente para dar todo o apoio ao futebol europeu, à Uefa, às 55 federações membros, às ligas, clubes, jogadores e torcedores.”.

“As pessoas precisam pensar com muito cuidado. Precisam de pensar não só nos seus acionistas, mas também nos torcedores e em todos aqueles que contribuíram para criar o que é hoje o futebol europeu”, completou o comandante da entidade máxima do futebol.

Ceferin seguiu a mesma linha de Infantino, e afirmou que “o dinheiro se tornou mais importante que a glória”.

“O egoísmo está substituindo a solidariedade, a ganância mais importante do que a lealdade e os dividendos mais importantes do que a paixão”, finalizou o presidente da Uefa.

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