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Projeto conjunto da federação e MP do Pará busca promover igualdade no esporte

A Federação Paraense de Futebol (FPF), em parceria com o Ministério Público do Pará (MPPA), deu um importante passo na promoção da igualdade no esporte. Durante o Congresso Técnico do Campeonato Paraense 2025, realizado na semana passada, aconteceu o lançamento do Observatório Inclusivo do Futebol.

O projeto tem o objetivo de monitorar, registrar e agir contra qualquer forma de discriminação que possa ocorrer dentro e fora dos estádios paraenses, reafirmando o futebol como espaço de união e respeito.

Ricardo Gluck Paul, presidente da FPF, celebrou a iniciativa, destacando o papel do futebol na promoção da igualdade.

“O futebol é, sem dúvida, a coisa mais importante dentre as coisas importantes do mundo, porque ele transcende o esporte e se torna uma voz de ressonância social com uma profundidade sem igual. É o maior influenciador digital do planeta, capaz de atingir e transformar a mentalidade de milhões. Por isso, ele carrega uma responsabilidade imensa: a de liderar pelo exemplo e de promover consciência social. Como presidente da FPF, sinto-me profundamente privilegiado por liderar esse processo e colocar o futebol ao lado da sociedade na luta contra todas as formas de preconceito. Com o Observatório Inclusivo, reafirmamos nosso compromisso de garantir que o esporte que o povo paraense tanto ama seja um espaço de respeito, união e inclusão”, disse.

“O futebol tem a força para não apenas entreter, mas inspirar mudanças reais. E nós, na FPF, estamos atentos e prontos para enfrentar essas questões com coragem, liderando pelo exemplo. Queremos que a sociedade tenha orgulho do esporte que mais ama, não apenas pelo que acontece dentro de campo, mas também pelo impacto positivo que ele pode gerar fora dele. Esse é o nosso compromisso e a nossa missão”, acrescentou o dirigente.

Segunda a advogada Alessandra Ambrogi, especialista em direito desportivo, a iniciativa do MPPA em parceria com a FPF de lançar o Observatório Inclusivo do Futebol é um passo significativo na promoção dos direitos humanos no esporte.

“Ao garantir que o futebol seja acessível e inclusivo para todos, independentemente de gênero, etnia ou condição social, a ação fortalece os princípios fundamentais da dignidade humana e da igualdade. Essa abordagem não apenas contribui para a erradicação da discriminação no ambiente esportivo, mas também estabelece um modelo de ação que pode ser replicado em outras regiões do país, ampliando a proteção e a promoção dos direitos humanos no futebol. Ao integrar o esporte ao movimento pela justiça social, o projeto se alinha com os compromissos internacionais do Brasil na defesa dos direitos humanos”, entende.

O advogado Vinicius Calixto também elogia a iniciativa, mas ressalta que é ainda mais importante que o projeto traga medidas e ações concretas e não apenas programáticas.

O Observatório Inclusivo do Futebol será presidido pela vereadora Nay Barbalho e terá atuação abrangente contra práticas discriminatórias como racismo, homofobia, capacitismo, etarismo e intolerância de gênero.

Crédito imagem: Getty Images

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