A promotoria suíça pediu três anos de prisão para Jérôme Valcke, ex-secretário da FIFA, e 28 meses para Nasser Al-Khelaifi, atual dono do PSG e da beINMedia, por um caso envolvendo os direitos televisivos. A informação foi divulgada pela agência suíça Keystone ATS.
Essas foram as primeiras sentenças de prisão em solo europeu nas inúmeras investigações de corrupção e outros crimes no futebol mundial nos últimos anos.
O principal réu da investigação, Valcke está desde segunda-feira (21) no Tribunal Criminal Federal de Bellinzona, na Suíça, em dois processos relacionados à corrupção.
No primeiro caso, o ex-secretário da FIFA é questionado por ter pedido ajuda de Al-Khelaifi em 2013 na compra de uma casa, na região de Sardenha, na Itália, quando a empresa beIN negociava a prorrogação de seus direitos de transmissão para o Norte da África e Oriente Médio para as Copas do Mundo de 2026 e 2030.
A residência foi adquirida por cinco milhões de euros (US$ 5,86 milhões) e se deu por meio de uma parceria que envolvia associados de Al-Khelaifi que repassaram a casa para Valcke.
Ambos negam qualquer tipo de irregularidade e negam o acordo entre beIN e a FIFA.
Valcke admite ter tratado de seu problema financeiro com o mandatário do PSG, por conta de suas “relações amigáveis”.
Crédito imagem: AFP
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