O Cruzeiro ganhou um novo problema envolvendo negociações internacionais na FIFA, dessa vez, com o Pyramids, do Egito. O clube egípcio cobra US$ 3 milhões (R$ 16 milhões na cotação atual) pela compra do meia Rodriguinho, em 2019. A negociação foi fechada por US$ 7 milhões (R$ 40 milhões), porém a Raposa pagou apenas U$ 1 milhão. O valor cobrado pelo Pyramids é uma soma entre parcelas vencidas e não pagas como informou primeiramente o GE.
Nessa contratação, o Cruzeiro, como forma de garantia do pagamento da última parcela, realizou uma operação irregular na FIFA e na CBF, concedendo os direitos econômicos de três jogadores a terceiros, no caso, o clube egípcio.
O zagueiro Murilo, e os atacantes Raniel e Vinícius Popó, tiveram 20% de seus direitos econômicos cedidos ao Pyramids. Desses, dois já deixaram o clube, Murilo foi negociado com o Lokomotiv, da Rússia e Raniel está no Santos.
Vale lembrar que o clube mineiro já foi punido pela FIFA nessa temporada com a perde de seis pontos na Série B do Brasileiro por conta de uma dívida com o Al Wahda, dos Emirados Árabes, na contratação do volante Denílson, em 2016. Nesta semana, o clube foi impedido pela entidade de registrar novos jogadores por causa da falta de pagamento na transferência do atacante Willian, hoje no Palmeiras, em 2014, com o Zorya, da Ucrânia. O Cruzeiro tenta resolver seus processos na FIFA para evitar novas sanções.
Crédito imagem: Cruzeiro/Divulgação
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