A FIFA recebe milhões de dólares de seus patrocinadores e a fim de impedir que eles sofram concorrência nas competições de seleções, a entidade máxima do futebol proíbe que seleções nacionais ostentem marcas em seu uniforme.
Os uniformes das seleções somente podem trazer a marca do fornecedor de material apenas uma vez na camisa, em cada pé do meião, no calção e em cada luva do goleiro, ocupando no máximo 20 cm2 em cada peça.
Para a Copa de 1982, a CBF incluiu um “raminho” de café no escudo da Seleção em alusão ao Instituto Brasileiro de Café (IBF), burlou a proibição e recebeu cerca de US$ 3 milhões do patrocinador.
Em 1987, a CBF afrontou a proibição da FIFA de maneira direta e ostensiva quando disputou partida amistosa contra o Chile em Uberlândia com sua patrocinadora (Coca-Cola) na região mais nobre da camisa, ou seja, na região da barriga.
A afronta rendeu cerca de US$ 40 mil dólares para a CBF e gerou desavença com a FIFA que notificou a Confederação de que seria punida se atuasse novamente com o patrocínio.
Três dias depois, a Seleção entrou em campo para amistoso contra a Alemanha, mas, dessa vez, sem o grande retângulo vermelho com a marca de refrigerantes.
A FIFA tem realizado estudos a fim de flexibilizar as proibições dos patrocínios e em 2000 chegou-se a cogitar libera-los em partidas amistosas, mas a ideia não avançou.
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