A judoca Rafaela Silva iniciou, nesta quinta-feira (10), sua defesa na Corte Arbitral do Esporte (CAS) para que sua punição por doping de 2 anos fosse revertida ou diminuída. A audiência foi realizada de forma virtual por canta da pandemia de covid-19 e durou mais de 8 horas. A informação foi divulgada inicialmente pelo GE.
Por conta da pandemia que o mundo está vivendo e as dificuldades que ela trouxe, ainda não há uma previsão para quando o resultado do julgamento será divulgado. Essa divulgação pode acontecer em algumas semanas e ao mesmo tempo em meses.
Participaram da audiência como testemunha de defesa os advogados Marcelo Franklin e Thomaz Paiva, o bioquímico Fernando Fonseca e o médico Ronaldo Abud.
A principal linha sustentada pela defesa de Rafaela é comprovar a origem da substância (fenoterol) que entrou no corpo da atleta durante os Jogos Pan-Americanos e, assim, conseguir a redução da pena de acordo com o grau de negligência.
Seguindo as regras do código antidoping da WADA, os atletas são inteiramente responsáveis por tudo que ingerem e, mesmo que a ingestão não tenha sido feita de forma proposital, há a punição por negligência.
Rafaela Silva tenta diminuir sua punição para poder participar das Olimpíadas de Tóquio em 2021. É preciso que a pena seja reduzida para no máximo 18 meses, pois ela entrou em vigência em agosto de 2019, quando ela foi pega em exame antidoping durante os jogos Pan-americanos de Lima, no Peru.
A judoca foi a primeira brasileira a conquistar uma medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio 2016.
Crédito imagem: Agência o Globo
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