Nesta segunda-feira (30), a FIFA divulgou um relatório sobre a última década do mercado internacional de transferências. De acordo com os dados apresentados, foram gastos cerca de US$ 48,5 bilhões (R$ 252,2 bilhões de reais) em negociações entre 2011 a 2020.
Os clubes europeus são que mais gastaram em transferências internacionais, ocupando as 30 primeiras colocações do relatório. O Manchester City lidera a lista com a chegada de 130 jogadores no período, seguido por Chelsea (95), Barcelona (75), PSG (59) e Real Madrid (55).
Os europeus também são os 30 que mais vendem. O Benfica é o primeiro, com 311 saídas no período, 48,2% delas envolvendo compensação financeira. O Sporting, também de Portugal, tem 266 saídas. Chelsea (260), Atlético de Madrid (121) e Barcelona (106) fecham o top 5.
Um dado interessante é que os jogadores brasileiros foram os que mais movimentaram o mercado no período. Segundo o relatório da FIFA, foram 15.128 atletas do país envolvidos em transferências internacionais, seguidos pelos argentinos (7.444), ingleses (5.523), franceses (5.027) e colombianos (4.287).
Entre os clubes da América do Sul, o Flamengo foi o que mais gastou em transferências internacionais no período, com 54 negociações. Atlético-MG, Boca Juniors, Corinthians e Palmeiras seguem logo atrás.
Ainda nesse recorte, Fluminense e Grêmio Anápolis foram os que mais negociaram jogadores: 183 dos tricolores e 137 dos goianos. O São Paulo aparece em quinto (117). A lista tem também Palmeiras (6º), Corinthians (8º), Flamengo (10º), Tombense (11º), Athletico (12º), Cruzeiro (13º), Internacional (16º), Grêmio (23º), Desportivo Brasil (26º) e Santos (30º).
Por fim, o relatório concluiu que a atividade do mercado de transferências internacionais cresceu fortemente no período. Foram 11.890 negociações realizadas em 2011, comparada às 18.079 em 2019. Ao todo, foram 133.225 envolvendo 66.789 jogadores e 8.264 clubes.
Confira o relatório completo no site oficial da FIFA.
Crédito imagem: PSG
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