O técnico Renato Gaúcho e o presidente Alberto Guerra, do Grêmio, concederam uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (24) no CT Joaquim Grava, do Corinthians, em São Paulo. O treinador se emocionou ao falar sobre a situação do Rio Grande do Sul, que sofre com as enchentes desde o começo do mês.
“A parte psicológica está sendo muito difícil. Eles (jogadores) são profissionais, tem treinado, mas sempre na preocupação com o nosso povo, com a família deles. O cenário, nessa parte, é muito ruim”, declarou Renato Gaúcho.
O treinador afirmou que seu grupo de jogadores terá muita desvantagem com relação às equipes que estão em atividade.
“O Grêmio está, e vai ser, muito prejudicado. Os outros clubes não tem culpa, eles estão treinando, tanto na parte física quanto na parte técnica estão muito bem, e o Grêmio está há praticamente um mês sem jogar”, disse o treinador.
Renato Gaúcho também reclamou das críticas que sofreu da imprensa.
“Falaram que eu tô tentando desviar o foco. Desvair o foco do que? O nosso povo tá sofrendo”, declarou.
Apesar da emoção, o técnico do Grêmio manteve o discurso forte ao abordar a desigualdade que terá contra os adversários num primeiro momento.
“Nós somos profissionais, a gente vai à luta. Nós somos gaúchos e nós vamos lutar até onde der”, disse.
“Eu não quero que ninguém fique com peninha da gente”, acrescentou.
Alberto Guerra admitiu que o Grêmio poderá não atuar mais em sua casa em 2024.
“Nós ainda nem conseguimos entrar na Arena. Estamos considerando a possibilidade de talvez, esse ano, não conseguir jogar na Arena. Se a grama morreu, se fala de 90 a 120 dias para retornarmos ao CT”, disse o presidente do Grêmio.
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