Na noite desta quinta-feira (14), o volante Renê Junior entrou com uma ação na 72ª Vara do Trabalho de São Paulo para cobrar R$ 8,3 milhões do Corinthians em pagamentos atrasados e assédio moral. A informação foi divulgada primeiramente pelo GE.
No processo, o jogador reclama o não pagamento de parte do salário, parcelas de 13º, FGTS, indenização por assédio moral e ausência de recebimento de seguro por acidente de trabalho. Somente em FGTS, o clube deve cerca de 29 cotas, totalizando R$ 620 mil de dívida.
O jogador ficou 466 dias afastado e teve que fazer três cirurgias nos joelhos. Ao retornar de empréstimo do Coritiba, acabou treinando em separado no Corinthians, sendo esse o motivo para a defesa alegar ‘assédio moral’.
“Proibir um atleta profissional de treinar com o restante do grupo, forçando-o a treinar sozinho, sem sequer a supervisão de um profissional, debilita o estado físico do atleta, colocando-o coercitivamente abaixo do nível dos demais profissionais.
O afastamento e a ausência de oportunidade de disputar uma única partida em uma temporada inteira, ficando longe da forma física, técnica e tática ideal, aliado a não ter disputado um jogo sequer em quase um ano, refletiram negativamente na carreira do reclamante”, sustenta a defesa do jogador na ação.
Renê Junior foi contratado pelo Corinthians em 2018, atuou em 13 partidas e fez apenas um gol. O vínculo entre as partes chegou ao fim em 2020.
Crédito imagem: Corinthians/Divulgação
Nos siga nas redes sociais: @leiemcampo