O Conselho de Ética do COB (Cecob) decidiu, por unanimidade, arquivar a representação feita contra o presidente da entidade, Paulo Wanderley. O dirigente, porém, recebeu uma orientação e uma reprimenda por ter juntado nos autos de um processo movido por Eduardo Musa, presidente da Confederação Brasileira de Skate (CBSk), um documento indevido. A informação foi divulgada pelo ‘O Globo’.
Em sua reclamação, Musa alegou dois possíveis desvios éticos de Paulo Wanderley. O primeiro deles, pelo fato de seu acesso ao sistema COB ter sido cortado sem aviso prévio após ele ser suspenso pela Federação Internacional de Skate, decisão revertida posteriormente. E o segundo deles pelo presidente do COB ter cortado o seu microfone durante um seminário sobre a Lei Geral do Esporte quando ele tentou falar sobre a sua situação.
Para o Cecob, o COB agiu correto em retirar o acesso ao sistema de Eduardo Musa, já que naquele momento ele estava suspenso pela Federação Internacional da modalidade, e cabe ao Comitê cumprir essas determinações. No entanto, o Conselho alertou que a entidade deveria ter feito uma notificação prévia à CBSk sobre o que faria. E determinou que daqui pra frente essa notificação é necessária.
Em relação ao caso do microfone desligado, o Cecob entendeu que não houve cerceamento da liberdade de expressão e que Musa usou o momento e local inadequado para sua fala.
Por fim, houve a determinação para que sejam retirados dos autos um documento anexado pela defesa de Paulo Wanderley que, segundo o Cecob, violava uma garantia constitucional.
Crédito imagem: COB/Divulgação
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