O atacante Ricardo Oliveira procurou a Justiça para conseguir sua rescisão contratual com o Atlético-MG. Sem acordo com a diretoria, o contrato do jogador iria até o fim do ano.
Nesta quinta-feira (30), o atacante de 40 anos conseguiu uma liminar na 27ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, ficando livre para acertar com outro clube. Os detalhes do processo foram apresentados primeiramente pela Rádio Itatiaia e confirmados pelo Lei em Campo.
No processo, a defesa do jogador alega danos morais, cobra valores atrasados, menciona interesse do Santos e Athletico Paranaense e usa o exemplo do atacante Fred.
Até o momento, a única decisão já expedida foi formalizada nesta quinta-feira, com a liberação do atleta. O Atlético-MG alega que não foi oficialmente informado.
No processo, a defesa de Ricardo Oliveira ainda cobra R$ 3.737.450,00 do clube mineiro, referente a salários, FGTS, férias e 13º proporcionais aos meses de trabalhados em 2020, multa compensatória, indenização por danos morais decorrentes de “tratamento discriminatório”, entre outros.
Veja os pedidos do atleta:
- Rescisão indireta do contrato com o Atlético-MG e liminar para se transferir a outro clube;
- Convocação do Atlético-MG para uma audiência sobre o caso;
- Pagamento de FGTS atrasado referente aos meses de março, abril, maio e junho de 2020 (R$ 88.320,00);
- Pagamento de salários atrasados referentes aos meses de março, abril, maio e junho de 2020 (R$ 1.104.000,00);
- Verbas indenizatórias referentes a férias proporcionais ao período trabalhado em 2020, acrescida do terço constitucional (R$ 214.130,00); 13° do salário de 2020 (R$ 161.000,00); indenização de 40% do FGTS (R$ 238.000,00);
- Pagamento de multa compensatória (R$ 1.380.000,00);
- Pagamento de danos morais (R$ 552.000,00);
- Confirmação da tutela provisória de urgência;
- Pagamento de honorários em 15% do valor bruto da condenação;
- Juros e correção monetária na forma legal.
Pelo Atlético-MG, Ricardo Oliveira fez 37 gols em 100 jogos. Em 2020, disputou apenas oito jogos e marcou uma vez. Desde maio, quando foi informado pela diretoria que não fazia parte dos planos do clube, o jogador treina em casa, não podendo usar a Cidade do Galo, sendo esse um dos motivos para a alegação dos ‘danos morais’.
Crédito imagem: Getty Images
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