O San Lorenzo repudiou, através de comunicado oficial divulgado nesta quarta-feira (21), as ações da polícia mineira contra seus torcedores durante a partida contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte, válida pelas oitavas de final da Libertadores. O clube argentino promete apresentar uma representação à Conmebol para denunciar a “violência sistemática” contra equipes do país no Brasil.
“O San Lorenzo repudia veementemente todos os acontecimentos ocorridos em Belo Horizonte, desde as agressões injustificadas e selvagens da polícia brasileira contra nossos torcedores até uma série de acontecimentos que ameaçam o espírito esportivo e o bom relacionamento entre os clubes”, disse o clube nesta quarta-feira em comunicado.
A torcida entrou em confronto com a polícia na Arena MRV. Os incidentes obrigaram a suspensão da partida a 10 minutos do final, quando o spray de pimenta disparado pela polícia começou a atingir os jogadores em campo. Assim que a polícia isolou os torcedores da confusão e o efeito dos gases se dissipou, o árbitro determinou a retomada da partida, que terminou 1 a 0 a favor do Atlético, com gol marcado de cabeça pelo argentino Rodrigo Battaglia.
O San Lorenzo disse em seu comunicado que “durante a partida houve queixas e provocações do público local, que exibiu bandeiras e jogou objetos contra nossos torcedores” e que culminou “com um feroz ataque policial ao público do San Lorenzo, com balas disparados com borracha e gás lacrimogêneo, uma repressão que deixou mais de uma dezena de feridos”.
O clube anunciou que fará uma apresentação à Conmebol questionando o dispositivo de segurança implementado e “repudiando a violência sistemática que os times argentinos sofrem quando disputam suas partidas no Brasil”.
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