Um novo protocolo da Conmebol para casos de racismo já está valendo para as quartas de final da Libertadores e Sul-Americana. A entidade seguirá a recomendação da FIFA, que prevê o uso dos “braços cruzados” para denunciar racismo durante as partidas.
O protocolo prevê que os jogadores devem cruzar as mãos na altura dos pulsos para sinalizar ao árbitro que foram alvo de insultos racistas. A Conmebol anunciou no último dia 5 que implementaria o gesto em suas competições.
“O gesto de incidente racista, que permitirá que jogadores, árbitros e equipe técnica assumam uma posição firme contra o racismo, será integrado ao procedimento de três níveis para incidentes discriminatórios em todos os torneios organizados pela Conmebol a partir de 2024”, diz um trecho do comunicado da Conmebol.
O regulamento prevê um procedimento com três “fases” em caso de racismo, podendo culminar na suspensão definitiva da partida. O árbitro precisará consultar autoridades e especialistas pertinentes antes de optar pela suspensão.
Fase 1: Interrupção da partida após árbitro, jogadores ou responsáveis pela competição apontarem um caso de racismo. Será emitido um comunicado ao estádio explicando o motivo da interrupção.
Fase 2: Suspensão temporária do jogo e ida dos jogadores para os vestiários. Novamente a decisão será anunciada no estádio.
Fase 3: Suspensão definitiva da partida. O regulamento prevê que “o árbitro tomará esta medida somente após consultar as autoridades e especialistas, e se considerar que é seguro fazê-lo”.
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