Desde a consagração do Brasil na Copa do Mundo de 1958, o futebol brasileiro tem sido palco de diferentes gerações que encantaram o mundo e conquistaram corações com seu talento.
No entanto, entre essas gerações brilhantes, vivemos entressafras que parecem adiar nossa próxima conquista.
É crucial examinar esse ciclo e, ao mesmo tempo, identificar maneiras de mudar o rumo da seleção.
Geração Pelé (1958-1970): A Magia nos Pés
A era de Pelé marcou o início de uma jornada gloriosa para o futebol brasileiro. Três Copas do Mundo foram conquistadas, e o Brasil encantou o mundo com seu jogo bonito e criativo.
Entressafra (1974-1978): Um Hiato na Glória
Nesse período, o Brasil não conseguiu manter a chama acesa e experimentou um hiato na glória das Copas.
Geração Zico (1982-1986): Arte em Campo
Sob a liderança de Zico, o Brasil viu um retorno ao espetáculo futebolístico. No entanto, apesar de brilhantes exibições, não se traduziu em troféus.
Entressafra (1990): Outro Vazio Temporal
Mais uma vez, vivenciamos uma entressafra pós-Zico, sem conquistas nas Copas.
Geração Romário (1994): A Retomada
A Copa de 1994 viu o Brasil conquistar o título sob o comando de Romário, encerrando um longo período de jejum.
Geração Ronaldinho (1998-2006): Glórias e Lamentos
Após vencer uma Copa e ser vice em outra, a Geração Ronaldinho experimentou o êxtase e a tristeza nas Copas.
Entressafra (2010): Uma Nova Estagnação
A falta de êxito persistiu após a Copa de 2006, com um vazio durante a Copa de 2010.
Geração Neymar (2014-Atualmente): Uma Jornada Desafiadora
A atual geração, liderada por Neymar, enfrenta o desafio de quebrar o jejum de 24 anos sem conquistar uma Copa.
No entanto, o desempenho tem sido irregular, levantando preocupações sobre o futuro do futebol brasileiro.
Mudando os Rumos: Um Olhar Crítico para o Futuro
Para reverter esse cenário, é fundamental aprender com a história e buscar alternativas. A transição de gerações, como a liderada por Falcão após a Copa de 1990, pode ser um modelo a ser seguido.
É necessário olhar mais para o futebol brasileiro, proporcionar mais oportunidades aos talentos locais e enfatizar a motivação.
Além disso, é crucial avaliar o valor das eliminatórias sul-americanas, onde a maioria das equipes se classifica.
A falta de motivação de jogadores na Europa, que enfrentam viagens desgastantes para jogar em campos de qualidade duvidosa em partidas com pouco peso, deve ser considerada.
Mudar os rumos da seleção brasileira requer uma abordagem multifacetada, que envolve desde o desenvolvimento de talentos locais até a motivação dos jogadores no cenário europeu.
Somente assim poderemos sonhar com o HEXA!
Crédito imagem: Vitor Silva/CBF
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