Diante do impasse instalado por conta do agravamento da pandemia de Covid-19 na América do Sul, em especial o Brasil, a Conmebol deverá adiar as duas rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo 2022 previstas para março. A informação foi divulgada primeiramente pelo GE.
Nesta sexta-feira (5), uma reunião entre Conmebol e Fifa tentou colocar um ponto final no imbróglio sobre a liberação de jogadores que atuam por clubes do futebol europeu a se deslocarem à América do Sul para a disputa da competição. No entanto, não houve acordo. Um novo encontro que terá os presidentes da Fifa, Gianni Infantino, e da Conmebol, Alejandro Dominguez, foi marcado para este sábado (6), e a tendência é que aconteça uma decisão oficial.
O Lei em Campo já explicou toda essa situação. A Inglaterra é a que apresenta maior dificuldade em liberar os jogadores, uma vez que colocou o Brasil na “lista vermelha”, proibindo a entrada de qualquer pessoa vinda do país sul-americano por conta da restrição no combate à Covid-19.
Soma-se a isso, a mudança da Fifa que desobriga os clubes a cederem seus jogadores às seleções nacionais. Os técnicos Pep Guardiola, do Manchester City, e Jurgen Klopp, do Arsenal, já demonstraram que não pretende liberar os atletas, apesar do apelo da Fifa feito as equipes.
Há pouco, o ministro da Saúde colombiana, Fernando Ruiz, deixou claro que não haverá exceção para voo da seleção brasileira. A Colômbia, onde a seleção deveria atuar no dia 26 de março pelas Eliminatórias, possui restrições de viagem para voos vindos do Brasil.
Como a maioria das federações sul-americanas não aceitam atuar sem os jogadores que atuam na Europa, a tendência é que as partidas sejam adiadas, apesar dos compromissos comerciais.
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