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Só bandeirinhas na comissão de arbitragem da FPF. Como ficam os árbitros?

A Federação Paulista de Futebol anunciou a sua nova comissão de arbitragem. Dionísio Roberto Domingos caiu, o ex-diretor que se envolveu na polêmica de interferência externa na final do Paulistão 2018 entre Palmeiras e Corinthians.

Com isso algumas mudanças aconteceram dentro do departamento de arbitragem e novas contratações foram feitas.

Ednilson Corona sai da posição de presidente da comissão e vai para o desenvolvimento. No site da FPF já consta a nova comissão, com Ana Paula de Oliveira no comando e ninguém no posto do ex-diretor.

A questão no momento é que a atual comissão é formada somente por ex-assistentes, os” bandeirinhas”. Entre eles estão a própria Ana Paula, uma das pioneiras da arbitragem feminina, Emerson Augusto, que foi um dos assistentes do Brasil nas duas últimas Copas do Mundo, e Tatiane Sacilotti, que também foi uma das representantes brasileiros na Copa do Mundo da França neste ano.

Ou seja, conta com pessoas experientes e currículos recheados, mas o que fizeram dentro de campo já ficou na história. Há diferença entre saber fazer em campo e ser gestor da arbitragem.

Foto 1 – Comissão site da FPF

Ser assistente é diferente, sim, de ser árbitro. Por mais que se estude e conheça a função um do outro, não haver um ex-árbitro na nova comissão pode pesar. Os olhares tendem a ser mais aprofundados para os bandeirinhas por questões lógicas, mas claro que os árbitros são fundamentais para a condução do espetáculo, e a comissão sabe disso.

Mas é uma questão para se observar a partir  da Copinha, no início de janeiro, e no Paulistão. Como serão os árbitros paulistas com uma comissão formada apenas por ex-bandeirinhas?

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