O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) adiou o julgamento do lateral-direito Rafael Ramos, do Corinthians, no caso de injúria racial contra Edenilson, do Internacional. O processo seria julgado nessa terça-feira (30), mas será remarcado. A informação foi divulgada primeiramente pelo ‘Uol Esporte’.
O advogado de Rafael Ramos, Daniel Bialski, pediu o adiamento alegando que não poderia comparecer ao julgamento por conta de compromissos particulares, o que poderia resultar em “prejuízo à defesa”. O relator do processo na 2ª Comissão Disciplinar do Tribunal, Cacá Cardoso, aceitou a solicitação.
Além disso, a defesa do jogador corintiano contesta o trabalho de Antônio Cesar Morant Braid, perito contratado pelo STJD que apontou que Rafael Ramos chamou Edenilson de “macaco”.
De acordo com o advogado de Rafael Ramos, o responsável pericial é alvo de denúncias e investigações no Ministério Público da Bahia, por supostas práticas ilegais aos princípios da administração pública.
Ao pedir o adiamento, Daniel Bialski apontou ao STJD a necessidade de produzir novas provas para poder esclarecer melhor os fatos, contra uma perícia e diligências juntamente ao Ministério Público da Bahia, para obter as cópias nos quais Antônio está envolvido. Os processos são de dois anos atrás e referem-se a improbidade administrativa e prevaricação.
Rafael Ramos foi enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê uma possível punição a quem cometer algum ato discriminatório. A pena prevista é a suspensão de cinco a dez jogos, além de uma multa de até R$ 100 mil.
Crédito imagem: Estadão Conteúdo
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