A Primeira Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou nesta segunda-feira (10) os envolvidos na confusão após o apito final de Sergipe e Botafogo, na Arena Batistão, pela segunda fase da Copa do Brasil. O presidente do clube sergipano, Ernan Sena, recebeu gancho de 240 dias.
O auditor relator do caso, Miguel Ângelo Cançado, absolveu o árbitro assistente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Henrique Neu Ribeiro, por entender “legítima defesa”, tendo em vista que o quadro de arbitragem havia sido agredido pelo dirigente.
Cançado condenou o presidente do Sergipe, Ernan Sena, em um total de 240 dias de suspensão das atividades nas competições nacionais que o time sergipano disputará. Além disso, o dirigente foi multado em R$ 5 mil.
Durante o julgamento Miguel Cançado destacou que as imagens e denúncias apuradas provaram que o executivo do Sergipe invadiu o campo, agrediu os árbitros e ofendeu os profissionais da arbitragem. Erna Sena, que estava suspenso preventivamente por 30 dias, após as denúncias, terá o direito de recorrer da decisão no Pleno do STJD, juntamente com os demais condenados.
O goleiro do Sergipe, Dida, foi condenado em três partidas, por críticas à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), durante entrevista após o jogo, com base no artigo 258 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva).
Os jogadores Miguel da Silva, lateral-esquerdo, e Silvio Santos, zagueiro que não estava relacionado, foram denunciados por terem agredido o assistente e o árbitro Bráulio Machado, foram suspensos em três partidas, com base no artigo 250 do CBJD.
O Sergipe foi punido, por maioria, com multa de R$ 20 mil e terá que jogar dois jogos do Campeonato Brasileiro Série D com portões fechados, por se omitir e não oferecer segurança adequada aos profissionais do futebol.
Crédito imagem: Transmissão
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