O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou nesta quinta-feira, 1º de junho, oito jogadores investigados na Operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), que apura um esquema de manipulação de apostas no futebol brasileiro. A sessão foi conduzida pela 4ª Comissão Disciplinar do Tribunal, que aplicou diferentes punições por conta do envolvimento de cada atleta.
Os jogadores julgados foram: Matheus (sem clube), Paulo Miranda (sem clube), Igor Cariús, (Sport), Moraes (Aparecidense-GO), Gabriel Tota (Ypiranga-RS), Fernando Neto (São Bernardo-SP), Kevin Lomónaco (Red Bull Bragantino) e Eduardo Bauermann (Santos).
As maiores punições foram aplicadas para Gabriel Tota, banido e com multa de R$ 50 mil, e Matheus, que está sem clube – banido e com multa de R$ 15 mil. Paulo Miranda foi punido com 1.000 dias de gancho e multa de R$ 70 mil. Para os auditores, os jogadores se envolveram no esquema e aliciaram outros atletas.
Confira a punição de cada jogador:
– Moraes (Aparecidense-GO): 760 dias e R$ 55 mil;
– Gabriel Tota (Ypiranga-RS): banimento e R$ 30 mil;
– Paulo Miranda (sem clube): 1.000 dias e R$ 70 mil;
– Eduardo Bauermann (Santos): 12 jogos;
– Igor Cariús (Sport): absolvido;
– Fernando Neto (São Bernardo): 380 dias e R$ 15 mil;
– Matheus Gomes (sem clube): banimento e R$ 10 mil;
– Kevin Lomónaco (Bragantino): 380 dias e R$ 25 mil.
Os oito atletas foram denunciados pela Procuradoria do STJD em diferentes artigos do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). No caso de Moraes, Paulo Miranda, Igor Cariús, Fernando Neto, Kevin Lomónaco e Eduardo Bauermann, as punições previstas eram: suspensão de até 720 dias; suspensão de seis a 12 jogos; multa que, de forma cumulativa, pode atingir até R$ 300 mil.
A decisão, em primeira instância, cabe recurso e poderá ir ao Pleno do STJD.
Crédito imagem: STJD
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