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STJD solicita ao MP de Goiás informações de inquérito que apura manipulação de resultados na Série B do Brasileiro

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) informou, na última sexta-feira (17), que solicitou, por meio de sua Procuradoria, junto ao Ministério Público de Goiás (MPGO) que sejam compartilhadas informações sobre o inquérito que investiga possível manipulação de resultado na última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022.

“A Procuradoria da Justiça Desportiva, através do Procurador Geral Ronaldo Botelho Piacente, informa que, após tomar conhecimento da investigação que está sendo realizada sobre o suposto esquema de manipulação de resultados em três partidas na Série B do Campeonato Brasileiro 2022, oficiou na noite desta quinta, 16 de fevereiro, o Ministério Público de Goiás – GAECO, solicitando informações sobre o andamento das investigações da operação denominada ‘Penalidade Máxima’”, diz o comunicado do Tribunal.

O STJD busca observar possíveis punições na esfera desportiva aos envolvidos no esquema denunciado pela direção do Vila Nova. O andamento do processo, bem como os resultados das investigações, será analisado nas esferas civil e desportiva.

“Ronaldo Piacente solicitou ainda que, ao final das investigações, seja encaminhado ao STJD o relatório com resultado conclusivo das investigações, para que a Procuradoria possa instruir eventual inquérito ou oferecer denúncia direta dos envolvidos no caso”, encerra o comunicado.

Quatro jogadores profissionais de futebol estão entre os suspeitos de participação no esquema de manipulação de resultados. São eles: Gabriel Domingos de Moura, volante do Vila Nova; Marcos Vinícius Alves Barreira, conhecido como Romário e que teve o contrato rescindido com o Vila Nova em novembro do ano passado; Joseph Maurício de Oliveira Figueiredo, do Tombense; e Mateus da Silva Duarte, que jogava no Sampaio Corrêa e atualmente está no Cuiabá.

Foram cumpridos um mandado de prisão temporária contra Bruno Lopes de Moura, em São Paulo, e nove de busca e apreensão em sete cidades: Goiânia (GO), São João del-Rei (MG), Cuiabá (MT), São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Porciúncula (RJ).

O grupo teria manipulado o resultado de pelo menos três partidas ocorridas na Série B do Brasileiro 2022. São elas: Tombense x Criciúma; Sampaio Correia x Londrina; e Vila Nova x Sport. De acordo com o MP-GO, o grupo receberia de R$ 500 mil a R$ 2 milhões por jogo com o esquema.

Crédito imagem: CBF

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