Você já participou de uma atividade que exigia muito do seu físico, mas você não estava 100% ou estava lesionado? Como se sentiu? Acredita que a sua concentração e seu foco na tarefa, tomada de decisão, são iguais quando você está com dor ou quando está 100% fisicamente?
No futebol um dos fatores preponderantes e predominantes é a questão física, e o árbitro também precisa estar bem fisicamente para desenvolver o seu trabalho de forma eficiente e chegar à eficácia.
No clássico Cruzeiro x Atlético, realizado às 11h do último domingo, a questão física foi assunto relevante e pode ter, sim, influenciado nas decisões da arbitragem.
Como se percebe no vídeo, o árbitro do jogo se lesiona, recebe atendimento e segue na partida. Quando ocorre a marcação da penalidade, nota-se o árbitro com a perna enfaixada.
Ao fazer um esforço maior do que corpo suporta em determinado momento, faltará oxigênio no cérebro, podendo alterar a percepção e influenciando diretamente no raciocínio e na tomada de decisão.
E no caso do clássico no Mineirão, o árbitro se lesiona, segue em campo por um período, mas precisa ser substituído, chegando a cair de dor na beira do gramado.
A exigência física atual em relação à arbitragem é enorme, com testes e acompanhamentos, mas o árbitro não está livre de lesões.
Quais eram as condições físicas e mentais do árbitro no dérbi, no momento dessas decisões críticas?