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Swansea fará boicote de uma semana às redes sociais na luta contra ataques raciais

O Swansea City anunciou nesta quinta-feira (8) que o clube e todos os seus jogadores farão um boicote às redes sociais por uma semana para aumentar a pressão sobre o Facebook, Twitter e Instagram na luta contra a discriminação online.

A partir das 17h desta quinta-feira, os jogadores do time principal e das categorias de base do Swansea não postarão nenhum conteúdo nas redes sociais por sete dias, enquanto o clube não fará publicações no Facebook, Twitter, Instagram, LinkedIn, Snapchat, YouTube e TikTok.

O clube, que atualmente disputa a segunda divisão do Campeonato Inglês, escreveu uma carta para Mark Zuckerberg, fundador do Facebook e dono do Instagram, e Jack Dorsey, presidente-executivo do Twitter, para exigir punições mais duras para quem praticar atos discriminatórios na plataforma.

Na última sexta-feira, Jamal Lowe se tornou o terceiro jogador do Swansea em menos de dois meses a sofrer abusos raciais no Instagram. Yan Dhanda e Ben Cabango foram as vítimas.

No comunicado oficial, o Swansea disse: “Vimos vários de nossos jogadores serem submetidos a abusos abomináveis apenas nas últimas sete semanas e sentimos que é certo tomar uma posição contra o comportamento que é uma praga em nosso esporte e na sociedade em geral”.

“Sempre seremos inabaláveis ​​no apoio aos nossos jogadores, equipe, torcedores e à confiança da comunidade que orgulhosamente representamos, e estamos unidos como clube nessa questão. Também queremos estar ao lado de jogadores de outros clubes que sofreram discriminação vil nas plataformas de mídia social. Esperamos que nossa postura firme destaque os efeitos mais amplos do abuso ”, continuou o clube.

Na terça-feira (6), três jogadores do Liverpool (Arnold, Keita e Mané) foram vítimas de racismo nas redes sociais após a derrota para o Real Madrid na Champions League. O caso levou o clube a pedir “medidas mais fortes”.

Swansea disse estar “perfeitamente ciente de como a mídia social pode afetar a saúde mental dos jogadores e da equipe” e o capitão do clube, Matt Grimes, disse que o número de abusos não deve ser subestimado.

Além do Swansea, o atacante Gareth Bale, do Tottenham, e o ex-jogador e atualmente técnico no futebol norte-americano, Thierry Henry, também iniciaram um boicote às redes sociais por conta dos abusos.

Com o boicote, o Swansea não fará o tempo real do jogo do próximo sábado (10) contra o Millwall e de terça-feira (13) diante do Sheffiled Wednesday nas redes sociais.

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