Leonardo Ponzo, torcedor do Boca Juniors preso na Neo Química Arena por racismo, não foi o autor do pagamento da fiança de R$ 3 mil estipulada pela Justiça brasileira para ser liberado. De acordo com informações reveladas pela ‘Folha’ junto a pessoas ligada ao DOPE (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), a quantia foi quitada por funcionários do consulado argentino em São Paulo.
Segundo a matéria, ao receberam a notícia da prisão do homem de 43 anos de idade, funcionários que representam o governo argentino em São Paulo se deslocaram a um caixa eletrônico, sacaram o valor necessário e pagaram a fiança.
Detido pela Polícia Militar no intervalo da partida entre Corinthians e Boca Juniors, o torcedor foi enquadrado no crime de injúria racial (um a três anos de detenção) e teve direito ao pagamento da fiança para deixar a prisão.
Crédito imagem: Reuters
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