Na última quinta-feira, o Birmingham City demitiu o ex-treinador do time feminino do clube Marcus Bignot. A dispensa ocorreu depois que a Federação Inglesa (FA) aplicou sete partidas de suspensão ao ex-jogador do QPR por comentários homofóbicos contra Rehanne Skinner, treinadora do Tottenham, que é assumidamente homossexual.
O caso aconteceu em 13 de fevereiro, durante uma partida válida pela WSL. Na ocasião, Bignot disse para Skinner: “Talvez se você tivesse um pouco de pau em você e em sua vida, então talvez fosse melhor seu emprego”.
A FA entendeu que o comentário foi homofóbico, uma vez que Bignot tinha ciência da sexualidade de Skinner. Ele negou a acusação, afirmando que a declaração estava alheia à sexualidade da adversária.
Após uma investigação, que contou com o depoimento de jogadores e pessoas envolvidas na partida, a comissão reguladora da entidade considerou que a fala de Bignot merecia uma “punição severa”, independentemente dele ser ou não, de fato, homofóbico.
Assim que saiu a punição de sete partidas, o Birmingham divulgou um comunicado repudiando o episódio e anunciando o desligamento de Bignot.
“O Birmingham City Women pode confirmar que Marcus Bignot deixou o clube de futebol. Isso segue o resultado de uma investigação realizada pela The Football Association em relação a uma violação da Regra E3 da FA após nosso jogo da Barclays FA Women’s Super League contra o Tottenham Hotspur Women no domingo, 13 de fevereiro”, disse o clube.
Além da suspensão, Bignot também terá que participar de um curso de educação presencial.
Crédito imagem: Aston Villa FC
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