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Triunfo Verde e Amarelo: A Conquista do Hexa nos Estados Unidos

Preâmbulo:

A Seleção é a Pátria de Chuteiras. Apesar de não estarmos em um grande momento, somos e sempre seremos os maiores sem qualquer síndrome de vira-latas. Hoje, quebrarei o protocolo e, em busca do resgate do amor pela Seleção, vamos de forma lúdica, viajar para o dia 19 de julho de 2026.


No instante em que o árbitro soprou o apito final no Met Life Nova Iorque, uma onda de euforia varreu o Brasil e os corações de milhões de torcedores ao redor do mundo.

Era oficial: o Brasil se consagrou hexacampeão mundial, uma conquista histórica, novamente, em solo americano, celebrada com lágrimas de alegria e um patriotismo fervoroso.

O percurso até o topo do mundo foi uma jornada de redenção e glória, particularmente para Neymar.

Sua trajetória até a Copa do Mundo foi marcada por uma mistura de polêmicas, constusões, descrenças e decepções.

Durante a Copa, Neymar, no auge dos seus 34 anos, esbanjou técnica, dribles estonteantes e uma liderança inspiradora, culminando na partida final, onde sua atuação foi nada menos que lendária.

Mas Neymar não estava sozinho nessa jornada épica. Vinicius Jr. e Rodrygo foram relâmpagos nos flancos, desafiando defesas com uma velocidade vertiginosa e cruzamentos precisos. Vitor Roque e Endrick, as jovens promessas, demonstraram que o futuro do futebol brasileiro está em mãos seguras, jogando com uma maturidade que desmentia a pouca idade.

Para quem achava que a “geração Neymar” seria marcada pelo 7 a 1 e  pelos fracassos em Copas, a mescla de gerações mostrou que ainda somos os melhores do mundo.

Desde o primeiro apito do torneio, a Seleção Brasileira mostrou uma disposição inabalável para buscar o topo.

Sob o comando contestado de Dorival Jr, que classificou a Seleção para a Copa na última rodada, o time exibiu uma sinergia perfeita, com cada jogador desempenhando seu papel à perfeição.

Luiz Guilherme e Estevão, pilares de meio-campo, foram maestros na distribuição de jogo, garantindo que cada passe fosse um prelúdio para um ataque perigoso. Em defesa, Beraldo e o goleiro Bento foram bastiões de força, repelindo os avanços adversários com determinação e coragem.

Mas, sem dúvidas, foi Neymar quem foi o maestro.

O caminho até a final foi dificílimo. Confrontos intensos contra velhos rivais como Argentina na despedida de Messi e Alemanha testaram a força e a resiliência do esquadrão.

A despedida de Messi foi marcada pela nossa vitória sobre a Argentina nas quartas-de-final, um doce acerto de contas com a história. A eliminação da Alemanha nas oitavas foi uma vingança poética do infame 7 a 1, onde superamos velhos fantasmas com uma vitória esmagadora.

Contudo, foi na semifinal, contra a França, que tinha Mbape, o melhor do mundo em 2025, que Neymar selou seu status de héroi nacional. Marcando dois gols decisivos, ele não apenas garantiu a vitória, mas também solidificou sua redenção desde as críticas de anos anteriores.

Na grande final, mais uma batalha eletrizante contra a Itália,  o palco onde o drama e a paixão do futebol se fundiram em uma sinfonia de emoções.

Neymar, na véspera da partida informou que seria seu último jogo na Seleção. E o time jogou por ele, pra ele e por nós.

E foi Neymar que abriu o placar com um gol espetacular de falta no início do segundo tempo.

Quando Estevão dobrou a vantagem com um cabeceio implacável, o destino do Brasil parecia selado.

A Itália, resiliente até o fim, conseguiu descontar aos 30 do segundo tempo com Giacomo Raspadori, mas o espírito brasileiro não se deixou abalar.

Os minutos finais foram um teste de nervos e determinação, com a defesa brasileira resistindo heroicamente às investidas italianas. Beraldo e o goleiro Bento foram gigantes.

Quando finalmente o apito soou, a explosão de alegria foi palpável. Lágrimas corriam pelo rosto de Neymar enquanto ele caía de joelhos no campo, tirando de si o peso de uma vida.

O Brasil, o país do futebol, havia reafirmado seu domínio, conquistando seu sexto título mundial. E Neymar, eterna promessa, escreveu seu nome no panteão dos heróis.

Em todo o Brasil, as ruas se transformaram em marés de verde e amarelo, com fogos de artifício iluminando o céu noturno. Crianças e adultos, velhos e jovens, todos compartilhavam do mesmo sentimento de orgulho e alegria.

A conquista do hexa não foi apenas uma vitória no campo; foi uma celebração da resiliência, da paixão e do espírito incansável do povo brasileiro.

A história de Neymar e da Seleção Brasileira em 2026 será lembrada não apenas como um capítulo de sucesso no anuário do futebol, mas como uma lenda que será contada e recontada, inspirando uma nação e fãs do esporte em todo o mundo.

Com o hexa, o Brasil solidificou seu legado como o verdadeiro reino do futebol, definitivamente reafirmamos que não somos um vira-latas dentre as nações e recuperamos as cores da bandeira brasileira.

Crédito imagem: Getty Images

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