A Uefa pediu ao presidente da Fifa, Gianni Infantino, mudanças em relação à regra da bola na mão no futebol mundial procurando dar mais autonomia aos árbitros e evitar que os jogadores sejam punidos de forma injusta.
A solicitação foi feita através de uma carta assinada pelo presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, na qual o jornal The Associated Press teve acesso, pedindo que os árbitros voltem a decidir se um jogador teve ou não a intenção de tocar com a mão na bola. O dirigente quer tratar o tema nas reuniões de novembro entre a organização europeia e a entidade máxima do futebol.
O pedido foi feito após diferentes pênaltis serem marcados recentemente por toques, mesmo que involuntários, nos braços e mãos dos jogadores.
“A tentativa de definir estritamente os casos em que qualquer uso de mão na bola é uma infração resultou em muitas decisões injustas que foram recebidas com crescente frustração e desconforto pela comunidade do futebol”, diz parte da carta de Ceferin obtida pelo jornal.
A expectativa de Ceferin é que a regra possa ser alterada ou ajustada na reunião da International Board (IFAB) marcada para o início de 2021. Para o dirigente, a nova regra, alterada em março de 2019, faz com que gols legítimos sejam anulados por toques acidentais e não intencionais.
“Penso que voltar ao texto anterior, talvez revisto e integrado por uma disposição que não permite marcar gols com a mão ou braço, é uma opção a ser considerada”, completou o presidente da Uefa.
A carta foi enviada no dia 27 de outubro, porém os detalhes só foram divulgados nesta quinta-feira, 5 de novembro.
Crédito imagem: Getty Images
Nos siga nas redes sociais: @leiemcampo