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Vamos falar sobre o movimento paralímpico

Todo espaço conquistado pelo movimento paralímpico na imprensa é motivo de festa. Por isso, é com muita alegria e satisfação que abrimos este canal de comunicação para contar histórias, feitos e fatos relacionados ao movimento paralímpico, seja ele nacional ou internacional.
Afinal, o Brasil é um grande exemplo a ser seguido no quesito desenvolvimento, capacitação e performance no universo do desporto para pessoas com deficiência. Basta notar que saltamos da 24ª colocação no quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos de Sydney em 2000 (22 medalhas, sendo seis de ouro) para o oitavo na Rio 2016, com 72 pódios (14 ouros).
É fruto de trabalhos feitos por pessoas que conseguiram conciliar o profissionalismo para executar projetos esportivos com a paixão pelo movimento paralímpico. Gente que acredita e vivencia diariamente uma mudança na percepção da sociedade em relação à capacidade das pessoas com deficiência.
É o esporte como vetor de quebra de paradigmas e preconceitos arraigados em nossa sociedade, que insiste em excluir cegos, cadeirantes, amputados, paralisados cerebrais, por os julgarem (ou talvez pré-julgarem) como inválidos. O que acaba incorrendo num erro histórico. Quantos não são os relatos de comunidades que associavam os deficientes a pecadores em vidas passadas?
Felizmente, a roda do progresso gira para a frente e nos fez entender que essa linha de raciocínio é uma heresia com um fim em si própria.
De tal sorte que você, que ora nos lê pela primeira vez aqui neste espaço, pode tirar a prova real do que expresso em um local incrivelmente único, localizado em São Paulo. Ali no km 11,5 da Rodovia dos Imigrantes, na saída para Santos, situa-se o Centro de Treinamento Paralímpico. São mais de 15 mil atletas paralímpicos em atividade só em 2018 nessas instalações, construídas numa parceria iniciada cinco anos atrás que parecia improvável, entre o governo federal, então nas mãos do PT de Dilma Rousseff, e o governo estadual, do pessedebista Geraldo Alckmin.
O CT Paralímpico é administrado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro desde 2016, data de sua fundação. No ano seguinte, o CPB foi o vencedor da concorrência pública do governo do estado de São Paulo, que deu o direito de gerir o centro pelos cinco anos subsequentes (prorrogáveis por igual período). E vem cumprindo à risca o script de fazer do local um centro de referência.
No CT há o atendimento aos atletas campeões, muitos dos quais triunfaram na Rio 2016, mas há uma preocupação com a base, com a formação. Para quem quer conhecer como as coisas são (bem) feitas pelo CPB, basta aparecer no endereço que mencionei um par de parágrafos acima dos dias 21 a 23 de novembro, quando ocorrerão as Paralimpíadas Escolares. São quase mil atletas com deficiência de todas as regiões do país, dos 12 aos 17 anos, disputando nove modalidades.
Muitas informações sobre o CT Paralímpico, o CPB, o movimento paralímpico e as Paralimpíadas Escolares você encontrará na página do Comitê na internet (www.cpb.org.br) e no Twitter (https://twitter.com/cpboficial), Facebook (https://www.facebook.com/ComiteParalimpico) e Instagram (https://www.instagram.com/ocpboficial).

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