A Justiça do Trabalho condenou o Vasco a pagar R$ 2,1 milhões ao ex-lateral-esquerdo Ramon por dívidas referentes à temporada 2020. De acordo com o site ‘Esporte News Mundo’, a decisão foi da juíza Mônica de Amorim Torres Brandão e cabe recurso.
Ramon decidiu ir à Justiça contra o Cruz-Maltino em dezembro do ano passado, cobrando cerca de R$ 3,4 milhões. O pedido do ex-jogador foi aceito parcialmente, o que fez a quantia ser reduzida.
Os dois contratos de Ramon com o Vasco – 2017 e depois 2018 a 2020 – foram analisados pela Justiça do Trabalho, que considerou a prescrição bienal do primeiro vínculo. O salário do jogador no segundo período era de R$ 200 mil.
A decisão diz o seguinte:
“Julgo PROCEDENTES EM PARTE os pedidos para condenar o Vasco a cumprir as obrigações abaixo indicadas em prol de Ramon de Moraes Motta. Obrigação de pagar os seguintes títulos
– salários retidos dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2020;
– 13º salário de 2020;
– férias do período aquisitivo 2020, de forma simples, acrescidas do terço constitucional;
– indenização prevista no artigo 467 da CLT;
– indenização prevista no artigo 477 da CLT;
– honorários advocatícios sucumbenciais.
Custas de R$ 28.348,88 (vinte e oito mil trezentos e quarenta e oito reais e oitenta e oito centavos), calculadas sobre o valor de R$ 2.100.000,00 (dois milhões e cem mil reais) arbitrado à condenação para este fim específico, na forma do artigo 789 da CLT, pela parte ré”.
Ao todo, Ramon disputou 136 partidas pelo Vasco, conquistando a Copa do Brasil de 2011.
Crédito imagem: Vasco/Divulgação
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