A juíza titular da 42ª Vara Cível do Tribunal do Estado do Rio de Janeiro, Katia Cilene da Hora Machado Bugarim, concedeu liminar e suspendeu a reunião virtual do Conselho Deliberativo do Vasco que estava marcada para essa sexta-feira (28) e votaria um possível afastamento do presidente da Assembleia Geral do clube, Faues Cherene Jassus, mais conhecido como Mussa. A decisão foi divulgada nesta madrugada primeiramente pelo Esporte News Mundo e foi confirmada pelo Lei em Campo.
Mussa procurou a Justiça e entrou com um pedido de tutela antecipada de urgência e solicitou o acesso a todos os documentos do processo que o acusa de transgressão ao estatuto do Vasco por convocar a Assembleia Geral Extraordinária para domingo (30), onde se votaria o texto de eleições diretas.
Na decisão, a juíza afirma que: “Examinados os documentos adunados pelo autor, e ponderadas as suas alegações, entendo presentes suficientes elementos a autorizar a concessão da medida pretendida. Aprioristicamente, não há evidência de ocorrência de fato, emissão de ato por parte do Presidente da Assembleia Geral do VASCO, ora autor, ou qualquer deliberação em desacordo com o estatuto da entidade desportiva, hábeis a ensejar repentina deflagração de Procedimento Administrativo para apuração de circunstâncias envolvendo a convocação da Assembleia do dia 30/08/2020. Tais assertivas, a meu ver, estão vazadas em considerações de ordem genérica, subjetiva, hipotética e dissociadas da real finalidade”.
A reunião de afastamento foi marcada pelo presidente do Conselho Deliberativa, Roberto Monteiro, após uma sindicância ser aberta para apurar o caso e conseguir o parecer favorável pela punição de Mussa. Para conseguir o afastamento definitivo é necessário 2/3 de votos a favor.
Até o momento a reunião está cancelada, porém poderá acontecer caso os opositores de Mussa obtenham uma liminar na Justiça.
Crédito imagem: Vasco/Divulgação
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