Na última quarta-feira (13), o vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), John Coates, declarou que a entidade olímpica não pressionará a China, sede da Olímpiada de Inverno de 2022, pelo histórico de direitos humanos do país. Segundo o dirigente, não compete ao COI ditar regras a nações soberanas. A informação foi revelada pela Reuters.
As autoridades chinesas são acusadas de facilitar o trabalho forçado por deterem cerca de um milhão de uigures (origem turcomena) e outras minorias muçulmanas em campos de trabalho desde 2016. O país nega qualquer irregularidade, alegando que montou centros de treinamento vocacional para combater o extremismo.
Coates afirmou que a competência do COI quantos aos direitos humanos só abrange o “movimento olímpico”.
“O COI de fato dá muita ênfase aos direitos humanos. Sei que é uma parte muito importante dos princípios fundamentais do olimpismo, os princípios fundamentais estabelecidos na Carta Olímpica. Não temos capacidade de entrar em um país e lhes dizer o que fazer. Tudo que podemos fazer é conceder a Olimpíada a um país, sob condições delineadas em um contrato de sede… e depois fazer com que sejam seguidas”, declarou o vice-presidente.
Crédito imagem: AFP
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