O zagueiro Renan, investigado por um acidente de trânsito com morte ocorrido em 2022, firmou um acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP).
O acordo prevê que Renan pague R$ 1,7 milhão, em troca do encerramento da ação judicial pelo atropelamento. A medida, conhecida como ‘acordo de não persecução penal’, permite que o investigado evite ser denunciado e punido ao cumprir certas condições ajustadas.
O valor, que deve ser pago em até 10 dias, será utilizado para a compra de 20 leitos de hemodiálise à Santa Casa de Bragança Paulista. Atualmente, a cidade enfrenta dificuldades para atender a demanda de pacientes que necessitam de hemodiálise. Segundo o MP, os novos leitos devem permitir atender entre 120 a 200 pacientes adicionais por mês.
O acidente
O acidente aconteceu por volta das 6h30 (de Brasília) do dia 22 de julho no Km 47 da Rodovia Alkindar Monteiro Junqueira, em Bragança Paulista. Segundo a polícia, Renan invadiu a pista contrária e bateu de frente em uma motocicleta. A vítima, Eliezer Pena, de 38 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Ele deixou a esposa e duas filhas.
Os policiais que atenderam a ocorrência disseram que o jogador apresentava sinais de embriaguez e odor etílico, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro. Na delegacia, ele também se negou a passar pelo exame de sangue. Por conta disso, a embriaguez ao volante não foi comprovada, apenas a ingestão e bebida alcoólica.
O jogador foi indiciado por homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar. Para responder em liberdade, ele pagou uma fiança de R$ 242 mil e entregou seu passaporte à polícia. Além disso, a Justiça proibiu Renan de frequentar bares e casas noturnas.
Uma semana após o acidente, o jogador se mudou de Bragança Paulista por alegar que sua família estava recebendo ameaças.
Crédito imagem: Bragantino
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