O Cruzeiro vive uma crise sem precedentes. Com dívida que ultrapassa a casa dos R$ 900 milhões, recorrentes punições na FIFA e atrasos salariais de profissionais, o clube mineiro acumula exatos 170 processos trabalhistas ativos. O levantamento foi feito pelo jornalista Guilherme Piu, do ‘UOL Esportes’.
Somente neste ano, já são 40 ações ajuizadas contra o Cruzeiro, em processos que tramitam em 29 Varas do Trabalho diferentes em Belo Horizonte. Além de discussões na Justiça do Trabalho, também há casos na Justiça Comum, como a do meia Régis, que defendeu a Raposa em 2020 e cobra cerca de R$ 33 mil em pagamentos atrasados.
Também há ações por descumprimento de acordos. Nesta quarta-feira (9), o meia Robinho, atualmente no Coritiba, acionou o Cruzeiro na 9ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte para cobrar mais de R$ 3 milhões após a diretoria celeste não cumprir com o compromisso feito em 2019.
Nos últimos meses, o Lei em Campo está acompanhando de perto os problemas envolvendo o Cruzeiro e as consequências que eles podem trazer. Ontem, o clube completou três meses de salários atrasados com os jogadores do profissional, o que pode gerar a saída ‘de graça’ desses atletas através da Justiça do Trabalho.
Crédito imagem: Mineirão
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