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Ministério Público do Rio pede suspensão do direito de dirigir do lateral Marcinho

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) pediu, através da promotora Andréa de Penteado Fava, a suspensão do direito de dirigir veículo automotor do lateral Marcinho, hoje do Athletico. O jogador está respondendo por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), por atropelar e matar um casal de professores no dia 30 de dezembro de 2020. A informação foi revelada primeiramente pelo ‘Extra’.

Para o MP-RJ, a medida é necessária “como garantia da ordem pública e como forma de acautelar o meio social de condutas como a narrada na denúncia”. A solicitação do órgão aconteceu depois que a defesa do jogador pediu a decretação de segredo de justiça no processo.

Após recusar o pedido, o MP-RJ propôs a “intimação do réu para que entregue a Carteira Nacional de Habilitação (CNH)”.

No começo de maio, o juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal, aceitou a denúncia apresentada pelo MP-RJ e Marcinho se tornou réu por homicídio culposo pelo acidente.

O caso aconteceu no final do ano passado, no dia 30 de dezembro, por volta das 20h30. Marcinho atropelou um casal de professores na orla do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro.

As vítimas foram: Alexandre Silva de Lima, que morreu na hora, e sua esposa Maria Cristina José Soares, vindo a falecer seis dias depois.

Nas investigações conduzidas pela 42ª DP, Marcinho alegou ter fugido do local do atropelamento devido ao medo de ser linchado por populares. O jogador abandonou seu carro, um Mini Cooper, na Rua Professor Hermes Lima, minutos após o acidente.

Porém, a polícia afirmou que “imagens captadas demostraram que não havia risco concreto algum à sua integridade física”.

A perícia apontou que jogador dirigia acima da velocidade permitida no local, 98km/h, quando o limite da via é de 70km/h. Em depoimento, Marcinho negou que estava em alta velocidade.

Imagens de uma câmera de segurança mostraram Marcinho em um restaurante, no período da tarde, onde ele teria ingerido cinco chopes. No entanto, o documento apresentado pelo MP destaca que “o acidente fatal aconteceu após às 20h30, o que afasta inferir que ele estava dirigindo sob efeito de álcool”.

Em junho, Marcinho entrou em acordo para indenizar os familiares das vítimas. De acordo com a defesa do jogador, o lateral-direito vai pagar R$ 200 mil aos quatros netos (R$ 50 mil para cada) dos professores.

Crédito imagem: Agência O Globo

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