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Proposta que pretendia garantir vacinação de atletas para os Jogos Olímpicos é rejeitada pelo Senado

O Senado rejeitou na noite desta quinta-feira (5) a proposta da senadora Leila Barros (PSB-DF) que pretendia garantir a vacinação contra Covid-19 de atletas e membros das comissões técnicas que vão disputar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio.

O texto foi apresentado como emenda ao Projeto de Lei de Conversão (PLC), originado a partir da Medida Provisória 1.003/2020, que autoriza o Brasil a fazer parte da Covax Facility, uma aliança internacional que pretende garantir o acesso dos países a uma vacina contra a Covid-19. A proposta da senadora não foi incluída no relatório do relator Confúcio Moura (MDB/RO) e, acabou não sendo colocada em votação como destaque.

O texto da ex-jogadora de vôlei da seleção brasileira previa que as doses possam ser adquiridas por meio da iniciativa privada, buscando não prejudicar o cronograma de imunização nacional.

Para a senadora, a antecipação da vacinação das delegações brasileiras terá impacto mínimo sobre o andamento da vacinação dos grupos prioritários. Estima-se que cerca de 480 atletas representarão o Brasil em Tóquio 2020, sendo 250 na Olimpíada e 230 na Paralimpíada, além dos membros das comissões técnicas dos competidores.

No dia 26 de janeiro, o Comitê Olímpico Internacional (COI) declarou que deseja “ajudar” os competidores dos Jogos Olímpicos de Tóquio de se vacinarem contra a Covid-19, mas que não exigirá acesso prioritário aos atletas. Os organizadores não condicionam a realização do evento à imunização sistemática dos atletas.

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